terça-feira, 26 de novembro de 2013

Analfabetismo no Brasil

No Brasil, existem 13,2 milhões de analfabetos. Entre 2011 e 2012 o índice que só vinha caindo, voltou a crescer.
A pesquisa considera analfabetos os cidadãos com 15 anos ou mais que não saibam ler e escrever.
A região Nordeste concentra mais da metade dos analfabetos do Brasil. O maior índice é o de Alagoas, com 21,8% da população de jovens e adultos do estado.
O IBGE também pesquisou o grupo de analfabetos funcionais, pessoas com menos de quatro anos de estudos completos. Eles representam 18,3% da população com 15 anos ou mais.
A taxa de analfabetismo no país tem se mostrado maior nos grupos de idades mais elevadas em todas as regiões. Entre aqueles que tinham de 15 a 19 anos de idade, a taxa foi de 1,2%, contra 1,6% entre os de 20 a 24 anos, 2,8% no grupo de 25 a 29 anos, 5,1% de 30 a 39 anos, alcançou 9,8% para as pessoas de 40 a 59 anos e foi de 24,4% entre os com 60 anos ou mais de idade.
Feliz a cidade tem o menor índice de analfabetos do país: 0,95% (2010)

 Alagoinha do Piauí, maior índice 44%




Fatores que levam ao analfabetismo

Um dos maiores problemas dos países subdesenvolvidos é o analfabetismoA luta para reduzir o analfabetismo é antiga e sua abolição não tem sido possível, devido a vários fatos relacionados há educação.

Podemos afirmar que nos dias de hoje os principais fatores e causas deste problema são devidos um sentimento de culpa e vergonha por parte dos analfabetos frente aos alfabetizados e a exclusão deles no mundo da informação. 
Assim podemos citar, por exemplo: O cansaço depois da longa jornada de trabalho diária, o desemprego, a falta de auto-estima dos alunos, pais analfabetos que, sem estímulo, não vêem perspectivas em mandar seus filhos à escola, falta de escolas próximas à moradia e a distância entre as cidades e a zona rural, sem contar os fatores envolvidos com o poder publico; a má distribuição de renda, diferenças regionais relevantes, sistema de trabalho informal, diferenças de renda definida por sexo e etnia, corrupção no poder público e privado, dentre inúmeros outros. Estes fatores acabam contribuindo para que os próprios estudantes se acomodem em trabalhos braçais, que não exigem domínio da leitura e escrita.
Em um país como o Brasil a falta de motivação acaba levando a urgência em atender há necessidades básicas de alimentação e saúde.  No país, apenas poucas pessoas entre 15 e 25 anos de idade conseguem chegar à faculdade na idade ideal, relacionados há estes fatores por isso é preciso não esquecer e dar o primeiro passo para que o analfabetismo seja superado. 

Sete passos para erradicar o analfabetismo


1.   Encontrar quem precisa ser alfabetizados: No Brasil nem sempre é fácil chegar até quem precisa ser alfabetizado. Até nas áreas mais urbanizadas não se dispõe de estatísticas confiáveis.
Um exemplo disso é nas regiões ribeirinhas, onde os professores têm que se deslocar de barco para procurar essas pessoas.

2.   Criar horários de aula para atender todos os públicos: Como a diferentes perfis de alunos, os horários têm que se adequar a vida deles, como as pessoas que trabalham de a tarde teria que ter horários noturnos, já para as pessoas que fazer bicos à noite, teria que ter horários alternativos. Em Curitiba, por exemplo, eles reduziram a carga horária para apenas duas horas por dia, pelo fato das pessoas terem menos capacidade de concentração. Já em uma cidade de Santa Catarina que tem a economia voltada para a agricultura, eles adaptaram as aulas para os ciclos da safra, fazendo assim apenas 30% das aulas são presenciais e o restante é completado com lições de casa e pesquisas.

3.   Investir na formação dos professores de EJA (Educação de jovens e adultos): é necessário investir na formação de professores para um ensino de melhor qualidade, pois alguns programas de EJA optam por voluntários, porem uma pessoa que saiba apenas ler e escrever não é capaz de passar um ensino de boa qualidade.

4.   Combater os altos índices de evasão na EJA: A EJA precisa se preocupar com cada aluno para que consigam conciliar o estudo com os seus afazeres para que não percam a vontade de estudar. Precisam entender as dificuldades, a distância, os horários compatíveis e outros motivos.

5.   Oferecer materiais didáticos adequados à faixa etária: Não se pode descartar o fato de que cada aluno esta em um nível diferente de aprendizagem, devido a alguns terem parado de estudar. Mas esse não é o único equivoco que cometem também desconsideram o fato de terem voltado a escola e o fato de usar livros infantis.

6.   Aumentar os investimentos na EJA: atualmente a EJA é o ensino menos priorizado pelo governo, onde fica em primeiro lugar as series finais do ensino fundamental.

7.   Incluir jovens e adultos com deficiência: assim como no ensino regular na EJA também é preciso inserir os alunos com deficiências. Para que isso seja possível é necessário ter recursos apropriados e profissionais capacitados.

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