No
Brasil, existem 13,2 milhões de analfabetos. Entre 2011 e 2012 o índice que só
vinha caindo, voltou a crescer.
A
pesquisa considera analfabetos os cidadãos com 15 anos ou mais que não saibam
ler e escrever.
A
região Nordeste concentra mais da metade dos analfabetos do Brasil. O maior
índice é o de Alagoas, com 21,8% da população de jovens e adultos do estado.
O
IBGE também pesquisou o grupo de analfabetos funcionais, pessoas com menos de
quatro anos de estudos completos. Eles representam 18,3% da população com 15
anos ou mais.
A taxa de analfabetismo no país tem se mostrado maior nos
grupos de idades mais elevadas em todas as regiões. Entre aqueles que tinham de
15 a 19 anos de idade, a taxa foi de 1,2%, contra 1,6% entre os de 20 a 24
anos, 2,8% no grupo de 25 a 29 anos, 5,1% de 30 a 39 anos, alcançou 9,8% para
as pessoas de 40 a 59 anos e foi de 24,4% entre os com 60 anos ou mais de
idade.
Feliz a cidade tem o menor índice de
analfabetos do país: 0,95% (2010)
Alagoinha do Piauí, maior índice 44%
Fatores que levam ao analfabetismo
Um dos maiores problemas dos países
subdesenvolvidos é o analfabetismo. A luta para reduzir o
analfabetismo é antiga e sua abolição não tem sido possível, devido a vários
fatos relacionados há educação.
Podemos afirmar que nos dias de hoje os principais fatores e causas deste
problema são devidos um sentimento de culpa e vergonha por parte dos
analfabetos frente aos alfabetizados e a exclusão deles no mundo da informação.
Assim podemos citar, por exemplo: O cansaço depois da longa jornada de
trabalho diária, o desemprego, a falta de auto-estima dos alunos, pais
analfabetos que, sem estímulo, não vêem perspectivas em mandar seus filhos à
escola, falta de escolas próximas à moradia e a distância entre as cidades e a
zona rural, sem contar os fatores envolvidos com o poder publico; a má
distribuição de renda, diferenças regionais relevantes, sistema de
trabalho informal, diferenças de renda definida por sexo e etnia,
corrupção no poder público e privado, dentre inúmeros outros. Estes fatores
acabam contribuindo para que os próprios estudantes se acomodem em trabalhos
braçais, que não exigem domínio da leitura e escrita.
Em um país como o Brasil a falta de motivação acaba levando a urgência em
atender há necessidades básicas de alimentação e saúde. No país,
apenas poucas pessoas entre 15 e 25 anos de idade conseguem chegar à faculdade
na idade ideal, relacionados há estes fatores por isso é preciso não esquecer e
dar o primeiro passo para que o analfabetismo seja superado.
Sete passos para erradicar o analfabetismo
1. Encontrar quem precisa ser
alfabetizados: No Brasil nem sempre é
fácil chegar até quem precisa ser alfabetizado. Até nas áreas mais urbanizadas
não se dispõe de estatísticas confiáveis.
Um exemplo disso é nas regiões
ribeirinhas, onde os professores têm que se deslocar de barco para procurar
essas pessoas.
2. Criar horários de aula para atender todos os públicos: Como a diferentes perfis de alunos,
os horários têm que se adequar a vida deles, como as pessoas que trabalham de a
tarde teria que ter horários noturnos, já para as pessoas que fazer bicos à
noite, teria que ter horários alternativos. Em Curitiba, por exemplo, eles
reduziram a carga horária para apenas duas horas por dia, pelo fato das pessoas
terem menos capacidade de concentração. Já em uma cidade de Santa Catarina que
tem a economia voltada para a agricultura, eles adaptaram as aulas para os
ciclos da safra, fazendo assim apenas 30% das aulas são presenciais e o
restante é completado com lições de casa e pesquisas.
3. Investir na formação dos professores de EJA (Educação de
jovens e adultos): é
necessário investir na formação de professores para um ensino de melhor qualidade,
pois alguns programas de EJA optam por voluntários, porem uma pessoa que saiba
apenas ler e escrever não é capaz de passar um ensino de boa qualidade.
4.
Combater os altos índices de
evasão na EJA: A EJA
precisa se preocupar com cada aluno para que consigam conciliar o estudo com os
seus afazeres para que não percam a vontade de estudar. Precisam entender as
dificuldades, a distância, os horários compatíveis e outros motivos.
5.
Oferecer materiais didáticos
adequados à faixa etária: Não se
pode descartar o fato de que cada aluno esta em um nível diferente de
aprendizagem, devido a alguns terem parado de estudar. Mas esse não é o único
equivoco que cometem também desconsideram o fato de terem voltado a escola e o
fato de usar livros infantis.
6.
Aumentar os investimentos na EJA: atualmente a EJA é o ensino menos
priorizado pelo governo, onde fica em primeiro lugar as series finais do ensino
fundamental.
7.
Incluir jovens e adultos com
deficiência: assim
como no ensino regular na EJA também é preciso inserir os alunos com
deficiências. Para que isso seja possível é necessário ter recursos apropriados
e profissionais capacitados.
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